A orientação técnica da Anvisa que trata de padrões referenciais de qualidade de ar de interiores foi revisada e publicada por meio da Resolução nº 9, de 16 de janeiro de 2003. O documento traz informações que ajudam a população a avaliar se a qualidade do ar em edifícios com ar condicionado está ou não prejudicando a sua saúde.
Índice máximo de poluentes de contaminação biológica e química e parâmetros físicos do ar são dados fornecidos no documento. Bactérias, fungos, protozoários, vírus, algas e animais, como roedores, morcegos e aves, são possíveis fontes de poluentes biológicos encontrados nas avaliações do ar de interiores. Já os principais poluentes químicos são produzidos por máquinas copiadoras, impressoras a laser, pesticidas, produtos de limpeza e combustão, como queima de cigarro e uso de veículos automotores.
A resolução prevê métodos analíticos e recomendações de controle e correção, caso os padrões de ar forem considerados irregulares ou ruins. Com a determinação dos métodos analíticos, qualquer laboratório minimamente equipado é capaz de avaliar se as amostras colhidas no local estão dentro ou fora dos padrões estabelecidos.
Entre as medidas de controle recomendadas estão a limpeza e conservação das torres de resfriamento, higienização dos reservatórios e bandejas de condensado, eliminação de infiltrações, eliminação de vasos de plantas com cultivo em terra, adequação do número de ocupantes por m2 de área e aumento da renovação de ar externo. Além disso, a Resolução orienta quanto à restrição das fontes de combustão e tabagismo em áreas fechadas e controle de roedores, morcegos, ninhos de aves e respectivos excrementos.